Se o Governo, juntamente com a Casa Civil, Secretaria da Fazenda e Secretaria da Administração Penitenciária, não mudar a minuta da lei complementar para transformação dos cargos, não será o candidato a candidato que o fará, e também nenhum deputado, seja ele da base do governo ou não. Se o fizer, vamos estar diante de um milagre ou algo combinado.
Mesmo que lotar a Assembleia Legislativa de servidores, subir em palanque e gritar, nada irá mudar, pois um governo autoritário, não escuta os anseios de determinados grupos, se guia por outros interesses. Tenha como exemplo as privatizações da sabesp, pessoas da sociedade lotaram “ALESP” e posteriormente a prefeitura de São Paulo, mas a única coisa que conseguiram, foi repressão policial.
A participação da categoria é de suma importância, faz a diferença e pode ajudar a demonstrar a indignação, mas não é certeza de mudança. Um dos caminhos é colocar a opinião pública do lado dos servidores, e por isso é importante demonstrar o descaso do governo perante o sistema prisional paulista, que ao invés de investir, retirou verbas, arrochou salários e não contratou um servidor sequer, seja ASP ou AEVP, durante estes mais de 17 meses de gestão, a opinião dos eleitores pode fazer com que o governo mude suas estratégias. O outro caminho, sempre vai ser o poder judiciário.
A minuta do projeto da lei complementar tem 82 artigos, e os que não tratarem de valores de reajuste salarial, estes sim podem ser alterados, com propostas de emendas feitas pelo poder legislativo.
Vale ressaltar que a diferença da nossa representação, é que não somos candidatos a nenhum cargo legislativo, seja ele municipal, estadual ou federal, não estamos aliados a nenhum partido político, nosso compromisso até o momento é somente com os servidores públicos.