O SINDESPE – Sindicato dos Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária do Estado de São Paulo, encaminhou ao secretário Dr. Lourival Gomes o pedido de substituição das escadas substituição das escadas tipo “marinheiro“ das torres de vigilância da Penitenciária “Nestor Canoa” de Mirandópolis.
O pleito é antigo, todos os diretores que passaram pelo comando do centro de escolta sempre pediram, no entanto o projeto que não custa caro, se encontra parado em algum setor da secretaria.
DAS EXPOSIÇÕES DOS MOTIVOS
O REQUERIMENTO se faz, levando em consideração que o modelo de escada tipo “marinheiro” projetado para as torres da unidade citada foi comprovadamente imprópria ao pronto emprego, e pronto-socorrismo em caso de sinistro.
Relata-se o fato de que em meados de 2003 houve um incidente de tiro onde o AEVP Ricardo de Souza, em trabalho de vigilância na “Torre III”, foi atingindo na cabeça, vindo a perder massa encefálica e muito sangue. Vários fatores atrapalharam o socorro imediato do mesmo entre falta de maca na unidade, uma unidade do corpo de bombeiros na cidade, porém o que mais agravou foi a retirada em segurança do agente da torre, pois a escada “marinheiro” inviabiliza uma descida ágil e segura, o que fez com que necessitassem uma manobra arriscada, onde o corpo do AEVP foi içado por cordas em uma tábua de madeira improvisada, correndo o risco de uma queda mais trágica.
Na época a unidade por meio do então Diretor Geral Dr. Alceu Aparecido Paulo Faisting, se prontificou a alterar a escada e providenciar uma estrutura de melhor segurança e agilidade aos AEVPs em torre, contudo, passados já uma década permanecem as mesmas escadas e nada se concretizou.
Em contato com a direção da unidade, foi informado ao SINDESPE de que um projeto já está sendo estudado para adaptação de um novo modelo de escada, semelhante ao que já foi feito na unidade vizinha Penitenciária “ASP Lindolfo Terçariol Filho”, cuja estrutura física tem o mesmo projeto que a Penitenciária “Nestor Canoa”.
O custo calculado estimado é de cerca de R$ 7.000,00 (modelo mais simples) e R$ 10.000,00 (modelo mais apropriado), com o aproveitamento de mão-de-obra da própria unidade. O que nos leva a crer que não seja nada que onere o estado, por considerar como fundo de custeio e não de investimento.
Pedimos encarecidamente ao secretário que encaminhe a cópia ao coordenador da regional para que em conjunto possam o mais rápido possível resolver essa demanda que se arrasta por cerca de 12 anos.