O QUE É ISTO COMPANHEIRO ?
Muitas vezes nos perguntamos o porquê de várias entidades sindicais serem contraditórias em suas ações, dizem representar com unhas e dentes seus filiados (servidores públicos), mas o que realmente anseiam, é simplesmente ter poder, maior arrecadação e controle sobre a massa trabalhadora, deixando a resolução dos problemas e reivindicações dos servidores em um segundo plano.
Com muita tristeza recebemos a notícia de que um dos sindicatos que sempre levantou a bandeira contra a privatização das unidades prisionais, entrou com um mandado de segurança na Justiça Federal requerendo a representatividade dos futuros trabalhadores da iniciativa privada que vierem a ser contratados nos processos de privatizações que venham a ser implantados pelo Estado de São Paulo. Sendo que o Ministério do trabalho já foi devidamente notificado.
Veja abaixo parte do processo e o pedido do SINDCOP: Mandado de Segurança nº 1047842-75.2020.4.01.3400, procedente da 3ª Vara Federal Cível da SJDF
Isso é desmerecer e TRAIR a própria categoria (ASP/AEVP) que representa, é deixar de lado a vontade e anseio dos Policiais Penais que trabalham a décadas no sistema prisional paulista. Não somente é deixar de lado os Policiais Penais, como também todos os milhares de funcionários da área meio na qual dizem ser representantes.
Outras perguntas importantes que ficam no ar:
-No momento em que os servidores públicos são demonizados pela mídia e pelo governo, o próprio sindicato de servidores públicos quer abrir espaço para a iniciativa privada?
Os outros sindicatos do fórum penitenciário “SIFUSPESP/SINDASP” sabem disso? Se sabiam, também são a favor de representarem os trabalhadores da iniciativa privada nas privatizações?
Então são a favor das privatizações?
Ao contrário do que sempre disseram.
O “SINDESPE” está estudando formas judiciais para barrar esta aberração, traição com todos os servidores públicos do Estado.
Jamais vamos pedir nada parecido nem administrativamente ou na Justiça para representar tralhadores que não sejam funcionários públicos do sistema prisional.